Governo do Espírito Santo envia terceira equipe de bombeiros ao Rio Grande do Sul para auxiliar em enchentes

Em um esforço contínuo para ajudar no trabalho de busca, socorro e salvamento no Rio Grande do Sul, o governo do Espírito Santo anunciou o envio de uma terceira equipe de militares do Corpo de Bombeiros à região. O Rio Grande do Sul enfrenta enchentes severas desde o dia 29 de abril, afetando quase todos os seus municípios.

O vice-governador do Espírito Santo e secretário de Estado de Desenvolvimento, Ricardo Ferraço, fez o anúncio nesta quarta-feira (15) através das redes sociais. Em sua conta na plataforma X (antigo Twitter), Ferraço destacou a importância do apoio capixaba às operações de resgate e o impacto positivo das equipes já enviadas.

“As duas equipes capixabas que lá estão já resgataram 286 pessoas e 81 animais e localizaram duas vítimas”, escreveu Ricardo Ferraço, sublinhando o esforço e a dedicação dos militares do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo.

As enchentes no Rio Grande do Sul têm causado grandes dificuldades para as comunidades locais, e a solidariedade entre os estados brasileiros se mostra crucial neste momento. A nova equipe enviada pelo Espírito Santo reforçará os esforços de resgate, buscando salvar mais vidas e minimizar os danos causados pelas enchentes.

A atuação conjunta das equipes de diferentes estados evidencia a importância da cooperação e da rápida resposta em situações de emergência, demonstrando o compromisso do governo capixaba com a proteção e a segurança da população afetada.

Com a chegada da terceira equipe, espera-se que os esforços de resgate e salvamento se intensifiquem, proporcionando alívio e assistência às comunidades mais atingidas pelas inundações no Rio Grande do Sul.

Governo Estadual desembolsa recursos urgentes para atender emergência no Bairro Vista da Serra, em Colatina

Com a aprovação do governador Renato Casagrande, que coordenou os esforços diretamente do exterior, uma delegação de secretários municipais de Colatina foi recebida nesta quarta-feira no Palácio Anchieta. O vice-governador Ricardo Ferraço liderou a reunião em caráter emergencial.

O Governo do Estado agiu rapidamente, autorizando o repasse de verbas para que as equipes da Prefeitura iniciem os trabalhos na Rua Pedra Azul, no bairro Vista da Serra, onde houve um colapso estrutural, resultando na interdição completa da área.

Em conformidade com o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) do Ministério Público, a Prefeitura de Colatina já havia elaborado um plano de drenagem para a região, o qual será imediatamente implementado com os recursos estaduais.

Além do vice-governador Ricardo Ferraço, a delegação foi recebida pela secretária estadual de Governo, Emanuela Pedroso, pelo coronel Cerqueira, do Corpo de Bombeiros, e pelos representantes da Defesa Civil Estadual.

Estão programados para os próximos dias trabalhos de sondagem do solo, bem como a chegada de um técnico especializado em fenômenos geológicos de erosão. Enquanto isso, a Defesa Civil Municipal mantém uma presença constante na Rua Pedra Azul, monitorando a situação e prestando assistência aos moradores.

O prefeito Guerino Balestrassi expressou sua gratidão pelo apoio do governador Renato Casagrande e do vice-governador Ricardo Ferraço, destacando a presença deste último em Colatina durante uma vistoria técnica realizada na terça-feira. Balestrassi ressaltou ainda que a Prefeitura vem cumprindo as diretrizes estabelecidas pelo TAC do Ministério Público desde 2021, com estudos preliminares concluídos e um projeto de drenagem pluvial elaborado.

Ele também lembrou que durante seus mandatos anteriores, de 2001 a 2008, a Prefeitura atendeu e implementou as soluções técnicas recomendadas na época pelos órgãos competentes. Diante do fenômeno geológico atual, o prefeito enfatizou a necessidade de estudos mais aprofundados e destacou o compromisso conjunto do Governo do Estado, Defesa Civil Estadual, Corpo de Bombeiros e Prefeitura de Colatina em garantir a segurança dos moradores.

Governo Lula Compra Imóveis para Famílias Desabrigadas no Rio Grande do Sul

Medida Emergencial Após Enchentes

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou uma iniciativa crucial para apoiar as famílias desabrigadas pelas recentes enchentes no Rio Grande do Sul. O plano envolve a aquisição de imóveis já prontos ou em construção para realocar as famílias afetadas, visando oferecer uma solução rápida e eficaz para a crise habitacional resultante dos desastres naturais.

A proposta é mapear imóveis que já estão concluídos ou que estarão prontos até o final de 2025. Estimativas preliminares indicam que cerca de 5.000 unidades podem ser disponibilizadas para este propósito. Ao invés de vender diretamente às famílias, as construtoras negociarão diretamente com o governo federal. O objetivo é garantir que as aquisições sigam um valor máximo por unidade, estabelecido em conformidade com os critérios do programa Minha Casa, Minha Vida.

Os imóveis a serem adquiridos devem seguir parâmetros específicos em termos de preço e especificações técnicas, semelhantes aos do programa Minha Casa, Minha Vida. O valor máximo estabelecido para cada unidade é de R$ 170 mil. Isso visa garantir que as moradias sejam acessíveis e atendam aos padrões de qualidade necessários para oferecer segurança e conforto às famílias desabrigadas.

Essa iniciativa representa um alívio significativo para milhares de famílias que perderam suas casas devido às enchentes. Além de fornecer uma moradia digna, o programa também impulsiona o setor da construção civil, gerando empregos e estimulando a economia local. Ao adquirir imóveis prontos ou em fase final de construção, o governo não só resolve a crise habitacional de forma mais rápida, mas também evita o prolongamento dos transtornos para as famílias afetadas.

A medida do governo Lula é uma resposta proativa e necessária para enfrentar a crise habitacional causada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A compra de imóveis prontos ou em construção não apenas proporciona uma solução imediata para as famílias desabrigadas, mas também promove o desenvolvimento econômico e a estabilidade social na região. Com uma estimativa de 5.000 unidades disponíveis até o final de 2025, o governo federal mostra seu compromisso com a recuperação e o bem-estar das comunidades afetadas.

Governador do Espírito Santo assina Ordem de Serviço para nova Estação de Tratamento de Efluentes em Nova York

A nova estação terá a capacidade de transformar 300 litros por segundo (l/s) de esgoto sanitário em água de reúso destinada a fins industriais. Este empreendimento visa não apenas a preservação dos recursos naturais, mas também o fortalecimento da infraestrutura ambiental do Espírito Santo.

“A assinatura desta ordem de serviço é um marco para nossa gestão, pois estamos investindo em tecnologias sustentáveis que vão contribuir para a economia de água potável e a proteção do meio ambiente,” destacou o governador Casagrande durante o evento em Nova York.

A iniciativa faz parte de um conjunto de medidas adotadas pelo governo estadual para promover a sustentabilidade e a inovação na gestão de recursos hídricos. A Estação de Produção de Água de Reúso (Epar) é projetada para atender à demanda crescente por água em processos industriais, reduzindo a pressão sobre as fontes de água potável e contribuindo para a preservação dos mananciais naturais.

Presidente Lula lamenta morte de médico voluntário em São Leopoldo

O presidente da República, Luis Inácio Lula da Silva (PT), expressou seu pesar pela morte do médico capixaba Leandro Medice, encontrada sem vida em um abrigo em São Leopoldo, Rio Grande do Sul. A notícia foi divulgada por Lula através de suas redes sociais, onde ele prestou suas condolências à família e amigos de Medice, destacando seu trabalho voluntário e dedicação ao próximo.

Leandro Medice era conhecido por seu comprometimento com causas humanitárias e vinha atuando como voluntário no abrigo onde foi encontrado. Sua morte causou comoção na comunidade local e entre colegas de profissão. O presidente Lula ressaltou a importância do trabalho voluntário e a necessidade de valorizar profissionais que dedicam suas vidas ao cuidado de outros.

Em sua mensagem, Lula destacou: “Perdemos um grande exemplo de altruísmo e dedicação. Leandro Medice representa o melhor de nossa sociedade, aqueles que não medem esforços para ajudar o próximo. Sua partida é uma perda imensurável para todos nós.”

As circunstâncias da morte de Leandro Medice ainda estão sendo investigadas pelas autoridades locais. A comunidade de São Leopoldo e diversas organizações médicas e humanitárias já expressaram suas condolências e estão prestando apoio à família do médico.

O trabalho voluntário de Medice no abrigo vinha sendo amplamente reconhecido, e ele era visto como um pilar de apoio para muitas pessoas em situação de vulnerabilidade na região. Sua morte deixa uma lacuna significativa no atendimento e apoio comunitário que ele fornecia.

O presidente Lula, ao final de sua mensagem, reforçou o compromisso de seu governo em apoiar ações voluntárias e fortalecer políticas públicas de saúde que valorizem e protejam os profissionais dedicados a essas causas.

Foto: Rede Social

Sindicato dos Ferroviários processa Vale por suspensão de transporte para funcionários residentes em cinco Cidades

Sindfer-ES/MG Processa Vale para Proteger Direito ao Transporte dos Empregados

O Sindicato dos Ferroviários do Espírito Santo (Sindfer-ES/MG) tomou uma medida jurídica contra a mineradora Vale, buscando garantir o direito ao transporte dos empregados que residem em cinco municípios da região. O sindicato entrou com uma ação civil coletiva na 7ª Vara da Justiça do Trabalho, baseando-se no princípio da irredutibilidade do direito.

As 13 linhas de ônibus em questão atendem aproximadamente 300 funcionários que vivem em João Neiva, Aracruz, Ibiraçu, Fundão e Viana, deslocando-se diariamente até a planta da empresa em Vitória. Estas rotas, operando há mais de 30 anos, são consideradas pelo sindicato um benefício incorporado aos contratos de trabalho dos empregados, e não podem ser eliminadas unilateralmente.

Wagner Xavier, presidente do Sindfer, ressaltou a importância dessas linhas para os trabalhadores, afirmando que sua extinção causaria um impacto negativo significativo. A Vale comunicou aos funcionários, em 22 de abril, que a partir do segundo semestre o transporte seria oferecido apenas para aqueles que residem em Vitória, Vila Velha, Serra e Cariacica. Essa restrição não foi aceita pelo sindicato.

A mineradora, que já foi vista como uma mãe protetora na região, agora parece ter se transformado em uma madrasta insensível, pressionando os trabalhadores afetados a se mudarem para áreas mais próximas à planta de Tubarão, em Vitória, até o final de julho. O sindicato considerou as contrapartidas oferecidas pela empresa como insuficientes e aviltantes.

Além da ação judicial, o sindicato tem realizado manifestações e mobilizações para protestar contra a decisão da Vale. Na última semana, diretores do Sindfer realizaram uma manifestação em frente às entradas da unidade de Tubarão, paralisando as atividades da empresa por 30 minutos.

Os prefeitos das cidades afetadas também se posicionaram firmemente contra a decisão da Vale. Em um manifesto assinado pelos prefeitos de João Neiva, Fundão, Aracruz e Ibiraçu, expressaram preocupação com os impactos sociais e econômicos da medida. O prefeito de Viana não pôde assinar o manifesto, pois estava fora do Estado na semana passada.

A falta de resposta da Vale diante das solicitações de esclarecimento do A Tribuna Jornal alimenta a incerteza em torno das motivações por trás da suspensão do transporte para os trabalhadores residentes em cinco municípios da região. Enquanto o embate entre a empresa e o sindicato dos ferroviários persiste, a ausência de posicionamento oficial da Vale deixa em aberto questões sobre os impactos sociais e econômicos dessa decisão e sobre o compromisso da empresa com o diálogo e a transparência perante a comunidade afetada.

Enquanto aguardam ansiosamente por uma decisão, as famílias dos empregados afetados estão imersas em um turbilhão de incertezas e angústias. A suspensão do transporte abala a estabilidade profissional dos trabalhadores e também lança uma sombra de insegurança sobre seus lares. Cada dia sem uma resolução é um fardo emocional adicional para essas famílias, que lutam para encontrar tranquilidade em meio à incerteza. O desejo por um desfecho favorável não é apenas uma questão de emprego, mas também de esperança renovada e segurança para o futuro de todos aqueles cujas vidas são afetadas por essa situação.

Foto: Sindfer